Quem não aceitar como uma criança | Dia 11 (26.09)
‘‘A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos e proclamamos a vocês a vida eterna…’’ 1 João 1:2
Quarenta dias foi o prazo que Jesus concedeu aos seus apóstolos e discípulos para se convencerem da realidade sobrenatural da Salvação. Quantos dias nós precisamos para acreditar na necessidade da salvação? E quantos dias serão necessários ainda para abraçarmos como compromisso prioritário de nossa vida “andar com Jesus para aprender a andar como Jesus”?
‘‘A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos e proclamamos a vocês a vida eterna…’’ 1 João 1:2
Quarenta dias foi o prazo que Jesus concedeu aos seus apóstolos e discípulos para se convencerem da realidade sobrenatural da Salvação. Quantos dias nós precisamos para acreditar na necessidade da salvação? E quantos dias serão necessários ainda para abraçarmos como compromisso prioritário de nossa vida “andar com Jesus para aprender a andar como Jesus”?
Com toda ênfase, o apóstolo João relata suas experiências com Jesus e a proclamação das Boas Novas nos primeiros versos de sua 1ª Carta: “O que era desde princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam – isto proclamamos a respeito da Palavra da Vida. A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos e proclamamos a vocês a vida eterna…”. Aceitar a Salvação – naturalmente, como crianças.
Diz a Palavra de Deus, que Jesus chamou as crianças a Si e disse: “Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas. Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, nunca entrará nele” (Lucas 18:16-17). Experimentei isso com meus filhos e agora com os netos: com a maior naturalidade eles absorvem o ensino e seguem o exemplo dos pais.
Alguns exemplos: Com a família reunida em volta da mesa, o pai ou a mãe dizem: Vamos orar! Prontamente faz-se silêncio, todos inclinam a cabeça, juntam as mãos ou dão as mãos uns aos outros em volta da mesa. Em seguida agradecem juntos pela comida, ou cantam um hino de louvor e gratidão, ou o pai faz uma oração compreensível também para as crianças ou as próprias crianças fazem uma oração aprendida e todos terminam com um ‘Amém’ final.
Da mesma forma as crianças aprendem a orar à noite, antes de dormir. Também aqui existem muitas formas: sentadas no colo do pai ou da mãe, oramos com as crianças e por elas. Ensinamos orações curtas de gratidão a Deus por tantas coisas boas que aconteceram durante o dia, oramos pelo dia seguinte e por proteção durante a noite. Concluímos com uma palavra de bênção.
Quando os pais não estão no quarto, na hora das crianças irem para a cama, elas chamam: Mamãe ou papai venha orar comigo! Já virou hábito, uma necessidade íntima de comunhão, com os pais e com Deus.
Certa vez, um dos meus sobrinhos estava em nossa casa para ir conosco para a casa do avô, que morava há uns 70 km dali. Saímos da garagem, fechamos o portão e coloquei o carro em movimento. Prontamente o sobrinho perguntou: “Não vamos orar antes de viajar?”. “Claro”, disse eu. “Algumas vezes oramos antes de entrar no carro e também costumamos orar com o carro já em movimento”. Mas, respeitando o hábito aprendido por ele, parei no acostamento e oramos.
Essas são algumas formas de cumprir o mandamento de Deus, que o repetiu, com ênfase: “Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar…” (Deuteronômio 6:6-7). No vers. 2, anterior, Deus também já prognosticou o resultado de nossa fidelidade, dizendo: “Desse modo vocês, seus filhos e seus netos temerão o Senhor, o seu Deus, e obedecerão a todos os seus decretos e mandamentos, que eu lhes ordeno, todos os dias da sua vida, para que tenham vida longa”.
Como em tudo, basta seguir o exemplo de Jesus, registrado em Lucas 4:14-22: “Ele foi a Nazaré, onde havia sido criado, e no dia de sábado entrou na sinagoga, como era seu costume”. Levar nossos filhos e netos para a Escola Dominical, todos os domingos, cria um hábito que se torna uma necessidade tão natural quanto ir à mesa para comer.
Assim, andando com Jesus, criaremos bons hábitos para andarmos como Jesus. Deus abençoará a todos que assim procederem. É sua promessa.
Alfred Pauls