Quem é o meu próximo? | Dia 23 (08.10)
‘‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’’ Mateus 22:39
Nem todas as perguntas são colocadas sinceramente, como relata o evangelista Lucas no capítulo 10. Lá finge um perito da lei, perante Jesus, seu interesse pela vida eterna. Remetido à resposta central na lei ele declara imediatamente seus conhecimentos: “Ame o seu Deus e o seu próximo como a si mesmo!”. “Correto, faça isso e viverá”, disse-lhe Jesus (Lucas 10:27-28).
‘‘Amarás o teu próximo como a ti mesmo.’’ Mateus 22:39
Nem todas as perguntas são colocadas sinceramente, como relata o evangelista Lucas no capítulo 10. Lá finge um perito da lei, perante Jesus, seu interesse pela vida eterna. Remetido à resposta central na lei ele declara imediatamente seus conhecimentos: “Ame o seu Deus e o seu próximo como a si mesmo!”. “Correto, faça isso e viverá”, disse-lhe Jesus (Lucas 10:27-28).
Fazer? Isso é cansativo! Rápido, voltar para o abrigo da discussão teológica, escondido atrás das perguntas retóricas como: ‘E quem é o meu próximo?’. Esse jogo egocêntrico geralmente é bem conhecido. Mas na presença de Jesus isso não funciona. Com amor Ele leva o nosso representante intelectual da satisfação mental dele para a ação misericordiosa: seja um próximo para aquele que precisa seu empenho, tendo piedade dele.
‘Próximo’ lembra proximidade, estar perto. Proximidade física pode servir a interesses comerciais, biológicos ou sociais. Mas, assim na verdade, estamos longe da nossa necessidade de proximidade íntima, o que é bem o que procuramos. Como achamos uma saída deste dilema da isolação?
O simples viajante samaritano, sem estudo, viu o homem assaltado, registrou a situação, teve piedade dele, aproximou-se, enfaixou lhe as feridas … e cuidou dele. Misericordioso, assumiu toda a responsabilidade por ele, sacrificando tempo, força, bens e dinheiro. Liberou-se dos próprios interesses e virou-se para um próximo carente.
Assim ele cumpriu a lei, a qual, até hoje, quer nos chamar à presença de Deus e assim à vida eterna.
A quem posso ser, talvez hoje, um próximo?
Eberhard Giessmann