Jesus e a mulher no poço de Samaria | Dia 14 (29.09)
‘‘Esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.’’ Filipenses 2:7
O encontro de Jesus, quando em viagem de Jerusalém a Galileia, junto ao poço de Jacó, em território samaritano, é antigo. O curioso, entretanto, é que este episódio não envelhece. Em se tratando do encontro com a mulher samaritana, de vida desregrada, suas lições são atualíssimas.
Lucas registra no capítulo nove a viagem no sentido inverso. Jesus vem da Galileia para Jerusalém. Nesta ocasião também ocorreu um incidente: os samaritanos de certa vila não quiseram receber Jesus. Tiago e João se revoltam e estão dispostos a pedir fogo do céu para eliminar aquela gente.
‘‘Esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens.’’ Filipenses 2:7
O encontro de Jesus, quando em viagem de Jerusalém a Galileia, junto ao poço de Jacó, em território samaritano, é antigo. O curioso, entretanto, é que este episódio não envelhece. Em se tratando do encontro com a mulher samaritana, de vida desregrada, suas lições são atualíssimas.
Lucas registra no capítulo nove a viagem no sentido inverso. Jesus vem da Galileia para Jerusalém. Nesta ocasião também ocorreu um incidente: os samaritanos de certa vila não quiseram receber Jesus. Tiago e João se revoltam e estão dispostos a pedir fogo do céu para eliminar aquela gente.
A distância entre Jerusalém na Judéia e Cafarnaum, na Galiléia, é cerca de 200 km. É de se supor que Jesus estava no segundo dia de viagem. Era meio dia quando chega ao poço de Jacó.
A situação belicosa entre judeus e samaritanos nasceu lá pelo ano 720 a.C.: os Assírios haviam invadido o reino do norte de Israel e levaram boa parte dos seus habitantes para o cativeiro da Assíria. Enquanto o povo de Israel, que morava no sul, não aceitou casamentos com pessoa de outros povos, transferiram para o reino do norte de Israel gente de diversos povos, que acabaram casando com pessoas do povo de Israel. Daí surgiu essa miscigenação que originou o povo samaritano, desprezado pelos judeus.
Para nós, o termo samaritano passou a ter uma conotação de gente benevolente. Isto pelo fato de terem sido tratados caridosamente por Jesus – Lucas 10 narra a parábola do bom samaritano e no capítulo 17 fala dos dez leprosos que foram curados e somente um volta para agradecer, e este era samaritano. E João narra este singular encontro da mulher samaritana com Jesus, junto ao poço de Jacó.
O assunto é água: a mulher samaritana vem numa hora que não era própria para buscar água. E Jesus está ali com sede, precisa de água. A mulher reconhece em Jesus um cidadão judeu. E o que Jesus reconhece naquela mulher? Exatamente o que Ele sabe de você e de mim: uma pessoa necessitada da água da vida. Jesus quebra a barreira do silêncio e encurta a distância entre o Salvador e o necessitado de salvação. “Dá-me de beber”. O apóstolo Paulo teve razão ao registrar em Filipenses 2:7 “Esvaziou-se a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens…”. Teve até sede.
Em face do pedido de Jesus, a mulher samaritana reage como alguém que se sente ofendida: “Sendo judeu, como o senhor me pede a mim, uma mulher samaritana, água para beber?” Você percebe nela a reação exaltada? Ela se mostra até vaidosa. E os papeis se invertem, Jesus havia pedido água e a mulher não O atendeu. Jesus lhe oferece água viva. E a samaritana, aparentemente em tom de ironia, pergunta se Ele se tem como superior ao saudoso Jacó, que foi quem cavou aquele poço. Jesus faz uma pequena dissertação sobre o tipo e qualidade da água que Ele oferece. Conduz a conversação em direção ao ponto nevrálgico de sua vida. Quem acaba sentindo sede é a mulher. Ela descobre em Jesus um profeta. E mais: ela descobre em Jesus o Messias prometido.
Impressionante, ela veio buscar água, e vejam, deixando o seu cântaro voltou à cidade e despertou na multidão a sede pela água viva! Que maravilhoso e riquíssimo sucesso! Você já conseguiu despertar num de seus vizinhos ‘samaritanos’ a sede pela água da vida?
Helmuth Matschulat